quinta-feira, novembro 26, 2009

Dietas loucas...

Sempre pensei que o problema das dietas não me afectava, mas descobri há pouco tempo que afinal afecta: Irrita-me profundamente ouvir falar delas! E ainda mais olhar para as pessoas a conferir as calorias dos iogurtes, queijos e outros derivados e serem essas as mesmas pessoas que não podem ver um bolo à frente. Experimentem deixar uma caixa de bolos ao pé delas a ver o tempo que dura e depois experimentem deixar uma ao pé daquelas que vão às compras e se estão a borrifar para o nr de calorias dos produtos que compram. Depois ainda há as que contam os grãos de arroz e pesam o bocado de carne ou peixe que comem. Já experimentaram deixar de se lambuzar em bolas de berlim e outras coisas e depois então comer à vontade?

Claro que não me estou a referir às que o fazem por questões de saúde mas àquelas para quem uma banhinha a mais é o fim do mundo e motivo para nunca mais sair de casa(a não ser para comprar gelado pois estão carentes)!

Para essas pessoas que têm medo de estar mais gordas deixo dois argumentos de peso para seu consolo:

- Ao estarem mais gordas há mais de vocês no mundo, ocupam mais espaço, impõem-se mais;

- Se ficarem mais magras correm o risco de que os outros percam o medo e vos digam o que realmente achavam de vocês antes... Vejam o exemplo a seguir, é horrível!


quarta-feira, novembro 25, 2009

Maria decide arriscar... (III)

(...)

Bom, a Maria conseguiu safar-se desta trapalhada toda e seguir a sua vida! Manteve as boas amizades que havia feito antes de entrar nesta “twilight zone” relacional, conheceu novos amigos e conheceu o Francisco, que embora ainda não significasse o passo que queria dar, o do compromisso, deu para conhecer com ele coisas novas, ir a sítios onde não tinha ido, coisas que por exemplo com o Zé Manel não havia sido possível, pois este gostava muito de bifanas. Mantiveram contacto...

Só tinha pena de às vezes ainda receber mensagens do Zé "Bifanas" Manel, principalmente quando era à hora de almoço, arriscando-se a deitar para fora o que estava a meter para dentro. Mas a Maria estava apostada em não mudar o seu nr de telemóvel que há tantos anos tinha, o Robertão seu colega de trabalho encarregou-se então de responder a estes contactos, até calhava bem ficar amigo do Zé Manel. Mas tudo isto o Zé Manel fazia em nome da bondade. Bondade? Sim bondade, aquela bondade dos tolos...

"Desde que Maria abdicou destes que eram os seus únicos e verdadeiros amigos, vive fechada numa casa sem janelas, a chorar, já não come nem bebe nem vai ao WC há 3 anos, não vê a luz há 4, nem apanha chuva há 10... O único contacto que tem com o mundo, a única luz que a sua vida sem janelas tem, são as mensagens do Zé "bifanas" "tolo" Manel a tentar estabelecer contacto, qual "ET phone home"... ". Infelizmente esta é a imagem que os seus "amigos" têm e sendo assim o Zé Manel estará para o grupo como o Robin Hood está para os pobres e deve ser por isso que a insistência perdura no tempo. Na tentativa de salvar a Maria da sua profunda solidão. Pois a Maria achava que o Zé Manel devia aproveitar toda esta bondade e coragem heroica para se inscrever num voluntariado qualquer e fazer finalmente alguma coisa de útil. Pondo em prática essas suas grandes qualidades. Se possível num sítio bem longe e onde seja proíbido usar telemóveis. Mas isso já era pedir demais...

No meio da vontade de se livrar destas personagens (à força) da sua história, a Maria realmente abdicou de uma pessoa de quem gostava e a quem era muito grata, a Francelina. Teve pena, achou que não valia a pena e retomou contacto com ela felizmente.

Maria constatou, concluíu, analisou e observou também que uma das características destas pessoas, que podem surgir em qualquer altura das nossas vidas, muito por culpa nossa, é acharem que são os nossos melhores amigos e gabarem-se disso. Pois a Maria passou por um mau bocado e os amigos estiveram lá, nenhum deles fazia parte deste grupo, embora um devesse fazer, o único deles que acompanhou a situação mas optou por virar costas. A Maria aprendeu várias lições...

- Os bons amigos não se gabam; não cobram (seja que tipo de cobrança for); não exigem ser os exclusivos; não insistem em sair quando temos coisas que nos são importantes fazer, com a desculpa de que eles é que sabem o que é melhor para nós; não nos OBRIGAM a sair com eles (por não terem mais ninguém que os ature); não são ciumentos; não estão extremamente ocupados quando mais precisamos mesmo sabendo que precisamos... Muitas vezes nem precisamos de lhes dizer, pois parece que advinham... (É esta a diferença entre amigos e companheiros. Os primeiros gostam de nós e nem sempre estão disponíveis para sair, os segundos gostam apenas da nossa companhia e estão sempre disponíveis para sair - desde que estejamos bem e os animemos ou haja outra vantagem qualquer para eles). A Maria deixou para trás amigos para se relacionar e dedicar a este grupo e quando se arrependeu, os amigos estavam lá, de braços abertos. Os verdadeiros amigos existem, temos de os saber ver e acima de tudo ter a noção que as pessoas avisam ao que vêm, nós é que nem sempre queremos ver...

Talvez esta história tenha acabado aqui, TALVEZ...

terça-feira, novembro 24, 2009

Maria decide arriscar... (II)

(...)

Maria descobriu da pior forma que não se deve partilhar qualquer coisa, de qualquer maneira, com qualquer um.

A Maria achava que a sua "amiga" Felismina (fictíiiiicio já se sabe) era uma pessoa completamente normal, vinha de boas famílias, tinha um bom namorado, o Cesaltino, com a vida já práticamente feita e bem feita a sua vidinha, bom emprego e também muuuuito boa pessoa. A Maria achava que de repente estava toda rodeada de boas coisas, assim um boom de bons amigos e ainda um bom rapaz atrás de si cheio de boas intenções e amor para dar. Ah pois! Bom, a Maria decidiu partilhar com a Felismina a sua não experiência com o Zé Manel, ou seja, decidiu partilhar... nada. Porque foi isso que a Maria recebeu do Zé Manel em todas as áreas que fazem parte de uma relação: NADA! Mas a Felismina parece que ficou muito entusiasmada com o facto de Zé Manel não ter... nada para dar. Ao ínicio a Maria não notou o entusiasmo nem a excitação, isso também só se revelou mais tarde. Foi a partir de uma noite de saída entre eles, numa noite em que a Maria escolheu bem, ignorou o grupo e optou por sair com AMIGOS. Eles ficaram sozinhos (a Felismina, o Zé Manel, e mais dois amigos - o Cesaltino nessa altura não anadava por cá -) e a Maria nunca se enganou, houve ali qualquer coisa, um acordo... A obsessão da Felismina começou então em grande, quase a obrigar a Maria a voltar para o Zé Manel, a insistir com falinhas mansas e a ficar corada e entusiasmada quando havia alguma aproximação entre eles e a enraivecer quando Maria se afastava.

O namorado feliz da Felismina mandava muitas vezes bocas sexuais à Maria, a Felismina mandava olhos, mãos, dentes, narizes e unhas sexuais ao Zé Manel, pois bem, terá sido um acordo Swing? Ah pois... E com jeitinho mais tarde talvez o comboio! Eles são muitos e pouco bons!

Dois anos mais tarde ainda há sinais, mensagens, obsessões, insistência... Vontade de swing? A Felismina que mantinha já uma relação enfadonha com o Cesaltino achava que esta era maneira de animar a coisa.

Ai a Maria arriscou e meteu-se num enredo de novela mexicana de cariz erotico-psicotico-animalesco!

(continua... infelizmente para a Maria)

sábado, novembro 21, 2009

Irish boy e os marcadores

A memória tem coisas engraçadas. Por mais vezes que ouça esta música, lembro-me sempre de cheiro a marcadores e de livros de criança com desenhos para colorir... Bons tempos!


Maria decide arriscar...

Há tanto tempo que não vinha aqui deixar nada. Mas hoje inspirei-me e vou aqui deixar parte de uma história... Sim, terá continuação... Concerteza.

A história fala de Maria (atenção que é uma história completamente fictícia!)...

Maria era uma jovem cheia de liberdade. Nem pensar em abdicar disso, portanto namoros nem pensar. Apareceream alguns rapazes na sua vida como é óbvio. Aparecem sempre. Mas Maria não queria, podiam ser amigos, sair, falar, partilhar... um café, uma conversa, uma vida... Mas namoros não. Coisas sérias não. Maria não queria crescer... O tempo passou, assim como as pessoas na sua vida. Sem se aperceber Maria perdeu... (Mas não vamos falar nisso, foi um crescer obrigatório, como o recolher no tempo Salazar e afins mas coisas tristes para agora não, talvez depois...)

A saga continuava, agora com motivos diferentes. Maria não queria compromissos, não queria namoros... Mas o tempo passa e a solidão não perdoa. Maria ocupou a cabeça e porque não o coração, com outras coisas: licenciaturas, empregos, livros, etc., etc. Mas tudo acaba e isso acabou, (por exemplo, a licenciatura) e Maria sentiasse só. No momento certo da solidão surge um rapaz, um rapaz charmoso, brincalhão, com muitas coincidências e ela decide arriscar. Aaaah finalmente a Maria assume uma relação, quem diria! E um rapaz tão porreiro, com amigos em comum, portanto boa pessoa. Um autêntico Zé Manel (nome fictício nesta história fictícia). Mas ao longo do tempo (não muito, um mês nem isso) a Maria que na realidade nunca gostara do Zé Manel acaba a relação que no fundo nunca foi. Fica triste, não por mais nada mas por achar vivamente que o Zé Manel não gostara dela, nada nem de nenhuma forma e ela ainda se habituara à presença dele mas ele nem isso, sabera lá ela o que ele queria. O que ele queria? Provávelmente até era gay, não havia mesmo nada a não ser uma obsessão por um amigo em comum (humm... suspeito não!). Maria tinha os amigos, bom alguns, pois entre os comuns houvera quem se apegara mais a relação que ela e se obsecara em juntá-los. Maria fugiu, cortou, rompeu, frustou-se. Mas passou à frente... Ou tentou, fortemente. Algumas "amizades" ficaram pelo caminho, em nome da paz, da sanidade... Também não faziam falta. Faziam falta os bons amigos, aqueles que partiram, para outro país, outra cidade... estes não. Deixavam apenas desilusão para consigo mesma. Que escolhas! Mas estes permaneciam perto demais, obsecados, chatos, sangue-sugas, mas lá conseguiu, voltar a ter à sua volta os bons, os que estão lá quando é preciso. Os que disfarçavam melhor duravam mais, mas o tempo prova que os valem (muito fácil, são os que estão lá quando é preciso). A vida continuou e a Maria também, traumatizada e desiludida por um lado, forte e decidida por outro. Ainda mantém a esperança. Há-de conhecer alguém de que goste e que goste dela e vai conseguir dar o passo. Tem muito a ultrapassar mas há-de lá chegar.

Quase dois anos depois e bem arrependida da "porcaria" de arriscanço (que nem isso foi), Maria ainda recebe mensagens do Zé Manel (que quer falar, quer se encontrar, quer sabe-se lá o quê...), aquele que nem seu amigo foi mas com o qual decidiu arriscar. Arriscou porque não gostava dele, porque não era o seu tipo, nem substituía ninguém, não era amigo, não era companheiro... Não ocupava lugares vagos e assim era mais fácil. Quase dois anos depois ainda lhe manda mensagens... Tanta histórias acabaram e esta parece não ter fim. Será azar... ou castigo?


(... continua)

domingo, abril 05, 2009

PRÁS MELGAS QUE ENCONTREI NA VIDA...

Já sei o que vão dizer... Ah, já não era sem tempo!

E é verdade, assumo a minha falha. Mas depois de tanto tempo de suganço, perseguição, obsessão, e tantas outras coisas, eis chegado o momento de fazer a todas as melgas das nossas vidas a merecida homenagem. Assim, se és uma melga, senta-te e relaxa, lembra-te da música do Carlos Paião e canta-a com esta nova letra... Esta música é para ti!

(ah é verdade... o estar a falar no passado durante a letra sou eu a ser optimista, muito optimista mesmo!)

PRÁS MELGAS QUE ENCONTREI NA VIDA...

Prás melgas que encontrei na vida
Atrás da sua amiga querida
Do fundo do coração
Dedico esta canção
Às melgas que aturei na vida.

As melgas que na vida tive
Não sei se alguma sobrevive
Aquela que ignorei
A outra com que gozei
Eram piores que Deus me livre.

As ricas melgas que a mim calharam
Deram-me um galo que eu sei lá
Foram as sobras que prái restaram
Dos bons amigos que acho que ainda há.

Ter uma melga sempre ao lado
É bem pior que ser multado
Tive uma que acordava
De noite mandava mensagens
Mais estúpida que um pneu furado.

Prás melgas sempre fui bem vinda
Pois a nossa amizade era linda
Uma queria ir para à noite
Outra, borga todo o ano
Pra me sugarem até ao tutano.

Quantas pessoas pensam ter amizades
E estão a ser sugadas por melgas
Se ao menos fossem peça de mobília
Iam fora pelas janelas.

Deram-me cabo das finanças
Destruiram-me as minhas esperanças
Deram-me pesadelos
Fizeram-me cair os cabelos
Nem falavam sobre imigração.

Mas pra que é que a gente atraí as melgas?
Não sabemos que é uma grande asneira?
Mas um dia hás-de ver
Que um dia ainda hei-de ter
Um Dum-Dum à maneira.

Letra adaptada da música "Prás sogras que encontrei na vida..." Letra e música de Carlos Paião.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Bolas!

Eu até simpatizo com o Natal e admito que as iluminações dão uma certa piada às ruas, mas para mim não é nada de que não possa abdicar (principalmente as da baixa, que só fazem é confusão à vista).

Digo isto porque parece que este ano por cada árvore com luzes penduradas temos que levar com uma bola gigante de uma marca qualquer. Coisa que acontece pois não há dinheiro e são necessários patrocínios para haver os tão desejados efeitos natalícios. Até aqui tudo bem! Mas será que não sabem que quem não tem dinheiro não tem vícios? Então se não há dinheiro, não há efeitos, ou há menos ou menos e mais simples (talvez até fosse melhor para a vista). Porque passar pela rotunda do Marquês de Pombal ou pelo Terreiro do Paço e ter de dar com aquelas bolas azuis gigantes da TMN despedaça-me o coração... A sério, despedaça mesmo! A cidade está horrível.
Além disso ofuscam todos os efeitos à volta, eles mal se vêem, só se vê é bolas e ainda por cima são feias e grandes demais (pronto, pronto, eu vou me acalmar).

Os efeitos já não apelavam suficientemente ao consumo, com a crise tornou-se necessário usar publicidade espalhada pelas ruas em versão gigante para que seja bem vista e não dê para fugir dela. Agora, parece-me a mim, não há dúvidas, temos os verdadeiros efeitos que simbolizam o natal, publicidade gigante e muito muito apelo ao consumo. Mesmo que as consequências disso sejam as ruas cheias de poluição visual (ainda mais do que é costume).


Pensei em colocar aqui fotos das tais bolas mas achei melhor não fazer publicidade natalícia no meu blog...

sábado, outubro 25, 2008

MacDonalds? Que boa ideia!



Adorei esta imagem!
É tudo tão perfeito nela: A côr, a luz e está tão bem centrada!
Acho que foi uma boa ideia... A de tirar a foto, claro! Eheheh

Aliás, quando a observo mais ao pormenor só me ocorre dizer: I'M LOVING IT!